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Pequenos negócios de Serviços foram responsáveis por quase 42% das vagas criadas pelas MPE em julho

Micro e pequenas empresas de todos os setores continuam sendo as que mais geram empregos no país


O setor de Serviços, um dos mais atingidos pela pandemia do coronavírus, têm mostrado sinais de recuperação e foi o segmento que mais realizou novas contratações em julho. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged do Ministério da Economia, das mais de 229 mil novas vagas criadas pelas micro e pequenas empresas nesse período, 94,2 mil foram do Setor de Serviços, o que corresponde a 42% dos novos postos de trabalho criados pelos pequenos negócios.


O presidente do Sebrae, Carlos Melles, ressalta que esse resultado comprova uma tendência que já havia sido verificada na última Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). ?O aumento da vacinação e a redução dos casos de Covid-19 já mostram os seus efeitos e a tendência é que esse setor continue tendo um bom desempenho nos próximos meses e abrindo novos postos de trabalho?, explica Melles.


Além do segmento de Serviços, todos os outros setores apresentaram resultados positivos na criação de emprego. O Comércio foi responsável por 65,8 mil novos postos de trabalho, seguido pela Indústria da Transformação (36,5 mil), Construção Civil (26,2 mil) e Agropecuária (4 mil). Quando somados todos os setores de atuação das micro e pequenas empresas, chega-se a um saldo de 229,4 mil admissões, ou seja, aproximadamente 70% das 316,6 mil vagas criadas no país no mês de julho. Desse total, as médias e grandes empresas abriram apenas 73,7 mil vagas.


?Há mais de um ano, mensalmente, as micro e pequenas empresas apresentam um resultado positivo nas contratações no Brasil. Elas são o motor da nossa economia e o caminho da retomada do crescimento?, ressalta Melles. No acumulado de 2021, os dados do novo Caged mostram que já foram criados no Brasil mais de 1,8 milhão de postos de trabalhos formais, sendo que as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 1,3 milhão.